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Novo glossário sobre COVID-19 em inglês, espanhol e português

Terminologia da COVID-19 em inglês, portuguê e espanhol

A pandemia da COVID-19 tem se estendido pelo mundo inteiro. O fato tem levado a maioria dos países a declarar estado de emergência sanitária, promulgar leis e adotar medidas sem precedentes para combater a pandemia e impedir o colapso da saúde pública.

Dinamicamente à melhor compreensão deste novo vírus, a terminologia relevante utilizada também evolui e com rapidez, o que gera confusão nos meios de comunicação e desafios para os tradutores ao trabalharem com textos relacionados ao novo coronavírus.

Em virtude disso, decidimos criar um glossário destinado aos tradutores, editores, comunicadores e qualquer outra pessoa que trabalhe na área, a fim de ajudá-los a compreender a terminologia usada neste contexto. Com mais de 60 definições dos termos em inglês, espanhol e português brasileiro, acreditamos que nosso glossário é o mais completo sobre a COVID-19 nesses idiomas.

Objetivando mantê-lo o mais atualizado possível, continuaremos acrescentando-lhe termos à medida em que a situação mude ou que recebamos sugestões de nossos profissionais, tradutores e revisores, e demais colaboradores.

Para erradicar a grande confusão estabelecida nos meios de comunicação relativamente aos termos utilizados para a nova pandemia da COVID-19, esperamos que este glossário efetivamente ajude a que a informação seja mais precisa e clara. É nosso desejo contribuir para informar e combater o vírus mediante uma linguagem clara que busque a exatidão.

O glossário ajudará a entender termos que frequentemente geram confusão, como quando usar máscara cirúrgica e quando usar respirador N95, quais as diferenças mais importantes entre SARS-CoV-2, coronavírus e COVID-19, e por qual razão não são a mesma coisa quarentena e isolamento.

Este glossário é vital não apenas para uma tradução precisa como também para entender melhor os conceitos inerentes a esta pandemia e ajudar a difundir informação responsável ou confiável.

Visitem-no com frequência pois o atualizaremos continuadamente.

Clique aqui para acessar.

Se precisar traduzir informações vitais para o inglês, português ou espanhol, contate-nos para um orçamento gratuito.

A língua portuguesa será celebrada mundialmente a cada 5 de maio

Dia da Lingua Portuguesa - 5 de maio

Alentada há muito pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal, a proposta de celebração do dia mundial do idioma que é a última flor do Lácio foi aprovada pela UNESCO, ainda que não seja uma das línguas oficiais desta organização. A proposta, após sua recente aprovação pelo conselho executivo, será ratificada na conferência geral da UNESCO, em novembro.

Além de pelos países lusófonos, a proposta do 5 maio como dia mundial do idioma foi apoiada, dentre outras nações, pelos vizinhos do Brasil, Argentina e Uruguai, e, ainda, no continente sul-americano, pelo Chile. Na justificativa da proposta, constava que o idioma é o mais falado no hemisfério sul e foi a língua da primeira leva de globalização (o período das Grandes Navegações), deixando palavras e marcas pelo mundo.

Com sua organização sob a batuta dos países que têm o português como língua oficial, o Dia da Língua Portuguesa será oficialmente “inaugurado” em 2020, na sede da UNESCO, em Paris, com uma programação que envolverá shows musicais, eventos literários, exposições e representações culturais, e se estenderá por uma quinzena, de 5 a 20 de maio.

A distinção gera impacto com visibilidade internacional para o idioma e poderá significar um importante passo para que se torne uma das línguas de trabalho na ONU, somando-se ao inglês, francês, chinês, espanhol, árabe e russo.

Diga-me em que idioma escreve que eu te direi como rir

Imagine que está em um bate-papo virtual e pretende demonstrar que o que te disseram foi divertido: como expressaria? Uma das maneiras mais óbvias seria digitar “rs rs rs”, ou “rsrsrs”, e “ka ka ka” ou “kkkkk” (quanto mais kás tanto maior o riso), mas como seria se estivesse espancando teu teclado em um chat em espanhol ou tailandês? No primeiro caso, uma opção seria escrever “ja ja ja” (se pronuncia “rra rra rra”) ou “jajajaja” (se pronuncia igual), e no segundo considere digitar “555” (o “5” se pronuncia ‘ha’ em tailandês). Se na janela do teu aplicativo de chat aparece um “www” e quem escreve é um japonês, não confunda pensando que ele quis enviar o endereço de um site web, pois no Japão o símbolo 笑, que significa risada, se pronuncia “warai,” e é abreviado por “w” ou “www”.

No box abaixo encontrará um Guia rápido para poder rir ou gargalhar virtualmente em diversos idiomas:

 

Algumas razões para escolher uma agência de tradução

Agência de tradução versus tradutor freelancer
A escolha entre agência de tradução e tradutor freelancer é importante para qualquer empresa que esteja buscando por serviços de tradução. Quando o preço é o fator a ser levado prioritariamente em conta, algumas companhias optam por um tradutor freelancer pensando que isso redundará em menor custo – mas essa decisão é acertada?

As vantagens de uma agência de tradução

Embora à primeira vista pareça ser a opção mais cara, geralmente muitas companhias descobrem que é muito mais eficaz contratar una agência em vez de um profissional freelancer, se além do fator custo são considerados os fatores qualidade e tempo.

Equipe para seu projeto

Uma das vantagens mais importantes de uma companhia de tradução é o fato de contar com equipes de tradutores gerenciados por um gestor de projetos. Isto significa que o tradutor mais adequado será selecionado de acordo com determinada área de conhecimento ou especialidade, garantindo-se uma qualidade ótima para a tradução.  Os tradutores freelancers são expertos, em sua maioria, em duas áreas de conhecimentos.  As agências são especializadas em diversíssimas especialidades.

Algo mais a considerar, ao contratar uma companhia de tradução sempre haverá alguém para assumir o trabalho se um tradutor adoece ou não está disponível. Decidir-se por um tradutor freelancer significa correr riscos de atrasos caso ocorra imprevistos de último momento.

Prazos

No caso de projetos de tradução de grande estatura, uma agência oferece a possibilidade de integrar vários tradutores na sua concretização, o que redunda na entrega do trabalho em muito menos tempo. O coordenador do projeto se encarregará de gerir as comunicações dentro da equipe de tradutores e revisores, economizando o tempo de todos os envolvidos e assim aportando mais eficiência para o projeto.

Revisão e controle da qualidade

Corrigir nosso próprio trabalho não é uma tarefa recomendável por ser quase impossível, mesmo nos casos de tradutores altamente qualificados. É bastante complicado dar-se conta de cada erro cometido, a exemplo dos ortográficos e gramaticais, quando nos encarregamos sozinhos de um texto. A maioria das agências de tradução oferece serviços de revisão e controle de qualidade, o que representa que a tradução será revisada por outro tradutor. Quando vários tradutores e revisores participam de um mesmo e grande projeto, a tradução será estandardizada para garantir a conformidade ou uniformidade.  Sempre convém exigir de uma agência de tradução que as revisões sejam realizadas por um tradutor distinto do que traduziu o texto.

Mais vantagens

Outra vantagem em utilizar uma agência de tradução é que, geralmente, oferecem opções de pagamento adicionais como, por exemplo, cartões de crédito. E provavelmente contam com tecnologias avançadas de tradução que são custosas para os tradutores freelancers.

Tempo é dinheiro

A razão pela qual afirmamos, em síntese, que uma agência significa mais vantagem em relação ao custo-benefício de um profissional freelancer é simples: tempo é dinheiro. Quanto vale seu tempo? Se tiver de empenhar maior tempo tratando ou gerenciando diretamente com vários tradutores e revisores para o seu projeto, quanto isto estará custando para a sua empresa? Obviamente, o tempo poderia ser empregado em outra atividade crucial da empresa. Portanto, a diferença de custos entre contratar uma agência e contratar um ou alguns tradutores freelancers é algo para se pensar.

A Bahia tem um jeito também no falar: o baianês

Baianês

As naus portuguesas que vieram “descobrir” o Brasil tiveram o seu primeiro porto seguro na Bahia. Ali a colonização do país deu os seus passos iniciais. O Brasil começou, mesmo, pela Bahia. É um microcosmo do país, refletindo muito da mescla racial, cultural e linguística, com uma feição única. Para exemplificar a pungência e cadência do idioma local, vale escutar, para que fiquemos com dois ícones do cancioneiro popular, Dorival Caymmi e Caetano Veloso.

O jeito próprio de falar da gente principalmente da capital desse estado deu ensejo ao “Dicionário de Baianês”, com primeira edição publicada em 1991, compilado pelo escritor Nivaldo Lariú.

É claro que sem a menor preocupação linguístico-acadêmica, Lariú vem organizando a obra com o intuito de registrar e difundir um idioleto que, em certos contextos da vida social ‘soteropolitana’ (isto é, a capital do estado, Salvador), dá toda a dimensão da vitalidade e particularismos da visão de mundo de sua gente.

As palavras e expressões por ele recolhidas surgem, quase sempre, das festas de largo (festas nos espaços públicos), que culminam no Carnaval, a par de situações do dia-a-dia de uma cidade sui generis. A maioria teria origem na ‘Cidade Baixa’ (Salvador comporta, dada a sua geologia, uma parte alta e outra baixa). Por uma questão sociológica nítida para quem vive ou visita com frequência a dita Cidade da Bahia, a parte baixa não anda vertiginosamente em direção à modernização urbana como sucede com a ‘Cidade Alta’. Ali há espaço para um tempo que flui mais manso, propício à chamada “conversa fiada” (descontraída, despretensiosa, livre de toda a correria das metrópoles), feita de encontros nas ruas, na porta das casas, que ainda sucede rotineiramente. As preciosidades vocabulares e as expressões que se convertem em gírias florescem ano a ano. Basta passar um Carnaval na Bahia e voltar em outro ano para dar-se conta.

Fiquemos aqui com alguns exemplos:

ABESTALHADO/BESTALHADO (bobo)

ABILOLADO (maluco, abobalhado)

AGONIADO (aflito)

ALUADO (distraído, desligado, “de lua”)

APOQUENTADO (nervoso, irritado)

ARMENGUE (algo feito de improviso, pessoa ou coisa feia)

ARRASTAR ASA (se interessar sexual e amorosamente por alguém)

BANDA VOOU (pessoa frívola)

BATER A CAÇULETA (morrer)

BOTAR GOSTO RUIM (atrapalhar, perturbar, colocar defeito)

CACARECOS (coisas sem valor)

CARNE-DE-FUMEIRO (carne de porco defumada)

CHEIO DE NOVE-HORAS (complicado, enrolado)

COMER ÁGUA (tomar bebida alcóolica)

DAR ESPETO (sair, por exemplo, de um restaurante sem pagar a conta)

DAR TESTA (enfrentar)

DAR UM AMASSO (“paquerinha”, entrar em contato físico com alguém sem pretensão de estabelecer relacionamento amoroso ou sério)

DE BOBEIRA (à toa)

DE CAJU EM CAJU (esporadicamente)

DESMILINGUIDO (desajeitado)

ENCAFIFAR (intrigar-se, retrair-se)

ENCURTAR CONVERSA (resumir, finalizar)

FOI MAL (pedido de desculpa)

GRUDENTA (pessoa invasiva)

LENHADO (em mau estado)

LESEIRA (preguiça)

MALDAR (agir com malícia)

MALINAR (traquinar)

MELAR (“sujar a barra”, dar errado)

MOFINO (covarde)

NA LEVADA (na onda ou nos modos de um grupo de pessoas, num determinado ritmo musical)

NA MORAL (“numa boa”, de boa vontade)

NEM TCHUM (sem dar importância)

OLHO GORDO ou GROSSO (inveja)

OXENTE (“puxa vida”, caramba!)

PEGAR O BOI (conseguir algo com facilidade)

PICUINHA (coisa sem importância, intriga)

PONGAR (“ir de carona”)

PORRETA (legal, bacana, ótimo)

QUENTURA (calor)

REI DA COCADA PRETA (“metido a besta”, pessoa que a si se dá muita importância)

ROMPER O ANO (ir comemorar o réveillon)

SE LIGUE (preste atenção!)

TIRAR O CORPO (“sair de fininho”, escapulir, “dar o fora”)

TOMAR TENÊNCIA (“tomar jeito”, definir-se adotando atitudes)

TOPETE (ousadia, coragem)

TREITEIRO (dissimulado, malandro)

UMBORA (vamos!)

UZEIRO E VEZEIRO (acostumado)

VAGAL (vagabundo)

VARAPAU (pessoa alta e magra)

VIXE MARIA (virgem maria!)

ZUADA (barulho)

Na moral, se você for, já foi e algum dia voltar à Bahia, para estar ou não de bobeira lá e sua estadia ser porreta, oxente, se ligue no baianês!

 

Conselhos para revisar nossas traduções

Acredita-se que os tradutores podem revisar seus próprios textos. No entanto, isto frequentemente não é tão simples, uma vez que todos nos tornamos “cegos” aos nossos próprios erros. Não importa quantas vezes lemos um texto, muitos erros podem passar inadvertidos.

Qual a melhor maneira de revisar nossos textos?

Que seja você ou outra pessoa o revisor final, sempre deve certificar-se de que sua tradução esteja livre de erros. A seguir, lhe daremos alguns conselhos que o ajudarão a revisar o seu próprio trabalho.

Dê-se um descanso

A primeira regra para revisar sua própria tradução é dar-se um descanso antes de fazê-la. Rever uma tradução tão logo tenha terminado de realizá-la aumentará o risco de passar por alto algum erro. Deve deixar de lado o texto por um determinado tempo e retomá-lo com a mente relaxada.

Formato diferente

Ler a tradução em um formato diferente lhe ajudará a detectar erros que não divisa na tela do computador.  Imprimir, portanto, uma cópia e revisar com uma caneta ou lápis pode ser uma excelente opção. Mas, se preferir não passar o documento a um formato físico, mudar o tamanho, a cor ou, mesmo, a própria fonte tipográfica também pode ajudar bastante.

Não dê crédito total aos corretores ortográficos

Os corretores de ortografia detectam os erros para os quais estão programados, mas não ressaltarão as palavras que tenha utilizado erroneamente por acidente. Por exemplo, “para” converter-se facilmente em “par”, ou ao digitar rápido pode escrever “fala” em lugar de “falar”.

Localizar e substituir

A função para localizar e substituir pode ser uma ferramenta eficaz para encontrar uma variedade de erros. Os tradutores cometem frequentemente os mesmos erros repetidamente, ou ao final de uma tradução podem dar-se conta de que escolheram um termo incorreto. Utilizar o recurso “localizar e substituir” é uma ótima maneira de encontrar seus erros mais comuns e checar se há espaços duplos ou mudar rapidamente certos termos.

Leitor eletrônico de texto

Usar um leitor eletrônico que leia em voz alta o conteúdo que está em uma janela de trabalho em seu computador também é uma excelente opção. Alguns erros que tenha deixado passar por alto podem tronar-se evidente quando escute o texto com uma ferramenta como essa.

Aponte as palavras

Caso decida imprimir seu trabalho e revisá-lo em uma folha de papel, aponte simplesmente as palavras com um lápis e terá uma maior concentração para identificar os erros.

Associe-se com outro tradutor

Associe-se com um colega para que reveja seus documentos é a maneira mais apropriada para que proporcione uma tradução de alta qualidade. Podem chegar a um trato que beneficie a ambos profissionais se revezando no trabalho de traduzir e revisar os documentos.

Saliente os erros nos textos de origem

Como tradutor, poderá identificar facilmente os erros no texto de origem. Tire proveito de seu conhecimento e informe ao seu cliente os erros que encontrar. Com essa medida, seu cliente poderá inclusive ser mais compreensivo, em caso de que, a despeito de seus esforços, passe por alto algum erro durante a tradução.

Nem todas as técnicas que mencionamos funcionam com todos os tradutores. A melhor maneira é provar alguns desses conselhos até que encontre o que mais se adapta ao seu modo de trabalhar. Revisar a sua tradução é parte essencial de seu trabalho. As dicas acima se convertem em bons recursos para que obtenha êxito em traduzir com risco diminuído de errar.

As Bibliotecas Nacionais Digitais do Brasil e Portugal

Dentre os principais portais para pesquisa e acesso a conteúdo sobre o idioma e culturas plasmadas em português estão os sites dos serviços das bibliotecas digitais nacionais do Brasil e de Portugal. Dedicam-se à circulação e preservação digital da memória a partir de áreas e temas relevantes.

A Biblioteca Nacional Digital do Brasil-BNDB, integrada à estrutura da Fundação Biblioteca Nacional, desborda a sua atuação através de projetos, base de dados para pesquisa, constituição de uma rede para aglutinar e promover acervos de valor reconhecido, e promoção de exposições.

Relativamente aos projetos, além do corporificado sob a denominação “Rede Memória Virtual Brasileira” que responde pela política digital em sua dimensão mais ampla, são disponibilizados pelo site do BNDB acesso a “200 Anos da Biblioteca Nacional”, “A França no Brasil”, “Projetos Literários” (‘Periódicos e Literatura’). “Guerra do Paraguai”, “Coleção Thereza Christina Maria” (‘Álbuns Fotográficos’), “Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira (‘Viagem Filosófica’), “Memória dos Presidentes da República”, “Brasil e Estados Unidos”, “Tráfico de Escravos no Brasil”, “Arquivo Mário Pedrosa”, e “Cartografia Histórica dos Séculos XVI ao XVIII”.

O projeto da Rede Memória Virtual Brasileira se divide em áreas como: Administração, Alteridades, Artes, Ciências, Costumes, Escravidão, Imprensa, Literatura, Política e Religião.

As Exposições em destaque, neste momento, no portal: “Medeiros e Albuquerque, João do Rio e Benjamim Costallat: Livros”, “O Centenário de Caio Prado Júnior”, e “Dom João VI”.

http://bndigital.bn.br/

A Biblioteca Digital de Portugal-BDP, por sua vez, integra a estrutura de sua Biblioteca Nacional. Como destaques do site da BDP, temos suas “Colecções Digitalizadas”, seus “Sítios Temáticos”, seu “Programa de Cultura Portuguesa”, e seu “Dicionário de Historiadores”.

Dentre essas seções, para se ter uma ideia do que pode ser encontrado, vale a pena saber a que se referem seus sites temáticos: “Os mais antigos jornais republicanos”, “Os ‘hinos nacionais’”, “Arte médica e Imagem do Corpo”, “Estrelas de papel: livros de astronomia dos séculos XIV a XVIII”, “Canonização de D. Nuno Álvares Pereira”, “Colecção José Saramago”, “A Voz do Chão: Miguel Torga”, “As mãos da escrita: 25 anos do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea”, “António é o meu nome: Rómulo de Carvalho”, “O livro de dentro para fora”, “Eis Bocage…”, “António José da Silva: o Judeo”, “Ilustradores de Quixote na Biblioteca Nacional”, “Hans Christian Andersen”, “Os Portugueses e o Oriente 1840-1940”, “Maria Keil: ilustradora na Biblioteca Nacional”, “Antes das playstations: 200 anos do romance de aventuras em Portugal”, “Pedro Nunes”, “A rotação da memória: Vitorino Nemésio”, “Verdi em Portugal”, “A ciência do desenho”, “A cartografia do Brasil (1700-1822)”, “António Feliciano de Castilho”, “25 de Abril: da efemeridade à História”, “Eça de Queirós”, e “Almeida Garret”.


http://purl.pt/index/livro/PT/index.html

Apoio financeiro para traduções de obras de autores brasileiros

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou na abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, o Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior. Até 2020, o governo promete investir R$ 12 milhões no programa para estimular a presença da literatura brasileira no mercado editorial internacional.

“Acho essencial que os livros sejam traduzidos para o inglês, o espanhol, línguas mais universais. Só assim vai se poder mundialmente reconhecer o valor da literatura brasileira”, destacou a ministra, dizendo que, em viagens ao exterior, principalmente à Europa, tem visto o “entusiasmo” com o Brasil e o interesse em conhecer melhor a cultura nacional. “A gente só está atendendo a uma demanda que já existe”.

O dinheiro será disponibilizado ano a ano em valores crescentes, sendo R$ 1 milhão este ano, R$ 1,1 milhão em 2012 e 2013, até se chegar a R$ 1,4 milhão em 2020, totalizando a quantia de R$ 12 milhões. A Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura, vai conceder bolsas de US$ 2 mil a US$ 8 mil por obra. As reedições de obras já traduzidas há pelo menos três anos receberão entre US$ 500 e US$ 4 mil por obra selecionada.

As propostas serão analisadas no fim de cada trimestre e, a partir daí, o anúncio das obras selecionadas será feito em até 30 dias. Para o edital 2011/2012, as obras deverão ser publicadas até agosto de 2013.

Fonte: Terra

Um Manual para saber pontuar bem o discurso

De “Pequeno” no nome (assim intitulado em comparação com os rombudos manuais dedicados ao assunto), na verdade se converte, pela propriedade das exemplificações e conhecimentos oferecidos, em auxílio enorme para quem deseja saber como pontuar bem o discurso escrito. Nos referimos ao Pequeno Manual de Pontuação em Português, escrito por José Augusto Carvalho, cujos links para o seu conteúdo indicaremos aqui, segundo a sua disponibilização em nove partes, veiculadas na revista online Cronópios. É trabalho que revela desde as primeiras linhas a experiência ímpar e multifacetada do seu autor no universo da língua portuguesa.

O autor, mestre em linguística pela Universidade Estadual de Campinas e doutor em letras pela Universidade de São Paulo, lecionou durante quatro décadas na Universidade Federal do Espírito Santo. Além do magistério, e da autoria de livros paradidáticos e didáticos (Aprendendo a ler, Por uma política do ensino da língua, Do pensamento à palavra, dentre outros), escreveu romances (A ilha do vento sul Candaína), contos (Órfã de filhaO braço e o cutelo A fama e a cama) e crônicas (Entre a cruz e a caldeirinha Pedagogia da trapaça). Paralelamente, veio se dedicando ainda à tradução, a partir do francês, inglês e italiano.

Para ter acesso ao conteúdo do Manual, basta clicar em cada link a seguir:

– Parte I:   Palavras prévias e Introdução

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4971

– Parte II:  Gramáticos versus Escritores

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4979

– Parte III: O Ponto no texto e o Ponto nas abreviaturas

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4988

– Parte IV:  Vírgula

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4997

– Parte V:   Ponto e vírgula, Interrogação e Exclamação

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=5012

– Parte VI:  Reticências, Parênteses e Travessão

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=5016

– Parte VII: Barra oblíqua, Colchetes, Parênteses quebrados ou angulares

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=5026

– Parte VIII: Chaves, Aspas simples e duplas, Pontuação intravocabular, Asterisco

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=5037

– Parte IX:   Palavras finais

http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=5057

O Manual poderá ser adquirido em versão impressa editada pela Thesaurus.

 

Debate em Lisboa sobre as línguas portuguesa e espanhola diante da economia

Académicos, gestores, agentes culturais e jornalistas vão debater em 19 de maio, na sede do Instituto Camões, em Lisboa, as ligações entre línguas e economia, num fórum promovido conjuntamente pelo Instituto Camões (IC), Instituto Cervantes, de Espanha, e Casa da América Latina,  com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da Secretaria-geral Ibero-Americana e da União Latina.

O fórum, que ocorrerá entre as 9:30 e as 18:00, será encerrado por Ana Paula Laborinho, Presidente do Instituto Camões, e por Carmen Pérez-Fragero, Secretária-geral do Instituto Cervantes, que falarão da promoção conjunta das línguas portuguesa e espanhola.

A Presidente do IC e o Diretor do Instituto Cervantes de Lisboa, José María Martín Valenzuela, farão as intervenções de abertura do seminário, tal como o Secretário-geral da Casa da América Latina, Alberto Laplaine Guimarães.

De acordo com os organizadores, o fórum tem «o objetivo de lançar o debate sobre o valor da língua portuguesa e da língua espanhola, considerando as suas estratégias de internacionalização e de cooperação no sentido da afirmação do espaço ibero-americano e demais territórios das duas línguas no mundo». «As dimensões em análise serão o investimento e o comércio externo, as indústrias da língua, da cultura e da comunicação», acrescentam.

No seminário, os participantes poderão ouvir responsáveis pelas equipas que, em Portugal e Espanha, fizeram estudos sobre o valor económico do português e do espanhol.

Luís Reto, reitor do ISCTE-IUL, dirigiu a equipa de investigadores do seu instituto que apresentou em 2008 o estudo relativo a Portugal, encomendado pelo IC em 2007, e que revelou representar a língua portuguesa 17% do PIB nacional.

Do lado espanhol estará presente o economista José Luís Garcia Delgado, catedrático da Universidade Complutense, que juntamente com os professores José Antonio Alonso e Juan Carlos Jiménez publicou um estudo sobre a importância económica do espanhol, na sequência de investigações realizadas desde 2005.

A primeira sessão do seminário, sobre ‘línguas, comércio externo e investimento estrangeiro’ terá como moderador Adriano Moreira e compreenderá dois painéis, o 1º sobre perspetivas institucionais, com representantes do ICEX espanhol e da AICEP portuguesa, e o 2º sobre perspetivas empresariais, com representantes da GALP, Repsol, Santander e BES.

À tarde, depois da sessão sobre o ‘valor económico das línguas portuguesa e espanhola’, que terá moderação de Maria de Lurdes Rodrigues, Presidente da FLAD, seguir-se-á a sessão relativa a ‘línguas, cultura e comunicação’, moderada pelo deputado José Ribeiro e Castro, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas da Assembleia da República.

O 1º painel desta sessão, sobre ‘economia da cultura’, contará com a participação de José Pedro Ribeiro, Diretor do ICA (Portugal) e Benito Burgos, assessor técnico do Diretor do ICAA, Instituto de Cinematografia de Espanha. O 2º painel, sobre ‘informação e cultura’, terá como oradores Manuel Lucena Giraldo, do CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas, a maior instituição pública espanhola dedicada à investigação) e membro do Conselho do ABC Cultural, e José Carlos Vasconcelos, Diretor do Jornal de Letras.

Durante os trabalhos estará patente ao público, uma exposição bibliográfica de obras sobre a língua portuguesa e língua espanhola.

Programa Completo

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